sábado, 26 de novembro de 2011

As três peneiras de sócrates

                        O ideal é que sejamos o ponto final de qualquer comentário infeliz..
Um homem foi ao encontro de Sócrates levando ao filósofo uma informação que julgava de seu interesse:
- Quero contar-te uma coisa a respeito de um amigo teu!
- Espera um momento – disse Sócrates – Antes de contar-me, quero saber se fizeste passar essa informação pelas três peneiras.
- Três peneiras? Que queres dizer?
- Vamos peneirar aquilo que quer me dizer. Devemos sempre usar as três peneiras. Se não as conheces, presta bem atenção. A primeira é a peneira da VERDADE. Tens certeza de que isso que queres dizer-me é verdade?
- Bem, foi o que ouvi outros contarem. Não sei exatamente se é verdade.
- A segunda peneira é a da BONDADE. Com certeza, deves ter passado a informação pela peneira da bondade. Ou não?
Envergonhado, o homem respondeu:
- Devo confessar que não.
- A terceira peneira é a da UTILIDADE. Pensaste bem se é útil o que vieste falar a respeito do meu amigo?
- Útil? Na verdade, não.
Então, disse-lhe o sábio, se o que queres contar-me não é verdadeiro, nem bom, nem útil, então é melhor que o guardes apenas para ti.
Moral da História: Da próxima vez que surgir um boato por aí, submeta-o ao crivo destas 3 peneiras: Verdade, Bondade e Utilidade, antes de obedecer ao impulso e passa-lo adiante!
“O que guarda a boca e a língua guarda a sua alma das angústias.” (Provérbios 21:23)
Pense nisso…
                               

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Diversidade Cultural.


A diversidade das culturas humanas é extraordinária. As formas aceites de compor­tamento variam grandemente de cultura para cultura, contrastando frequentemente de um modo radical com o que as pessoas das sociedades ocidentais consideram normal. Por exemplo, no Ocidente moderno a matança deliberada de recém-nascidos e bebés é conside­rada como um dos crimes mais horrendos. No entanto, na cultura chinesa tradicional, as crianças de sexo feminino eram frequentemente estranguladas à nascença, uma vez que eram vistas como um encargo para a família e não como um património.
No Ocidente, comemos ostras, mas não comemos gatinhos e cachorros, e tanto uns como os outros são considerados, em algumas partes do mundo, iguarias gastronómicas. Os Judeus não comem carne de porco, enquanto os Hindus, embora comam porco, evitam a carne de vaca. Os Ocidentais consideram o acto de beijar uma parte natural do comporta­mento sexual, mas em muitas outras culturas esse acto é ou desconhecido ou considerado de mau-gosto. Todos estes diferentes tipos de comportamento são aspectos das grandes diferen­ças culturais que distinguem as sociedades umas das outras.
As sociedades de pequena dimensão (como as sociedades de caçadores-recolecto­res) tendem a ser culturalmente uniformes, mas as sociedades industrializadas, pelo contrário, são culturalmente diversificadas, envolvendo numerosas subculturas diferentes. Nas cidades modernas, por exemplo, muitas comunidades subcultu­rais vivem lado a lado — negros oriundos das índias Ocidentais, paquistaneses, indianos, italianos, gregos e chineses habitam, hoje em dia, algumas zonas centrais de Londres. Todas elas têm o seu próprio território e modos de vida.
A riqueza Humana consiste na diversidade cultural religiosa do presente e do passado.
O valor das coisas estao constantemente alterando-se, principalmente devido à educação cultural dos diversos povos.
As religiões formam um repertório cultural e penetram despercebidas nas nossas concepções e sentimentos mais pessoais.

A diversidade é o que nos faz Brasileiros.

“Brasil:Terra de cor, de som, de diversidade.Conserve-o, o futuro de muitos depende de nós.” Latumia (W.J.F.)
_  Apesar do processo de globalização, que busca a mundialização do espaço geográfico – tentando, através dos meios de comunicação, criar uma sociedade homogênea – aspectos locais continuam fortemente presentes. A cultura é um desses aspectos: várias comunidades continuam mantendo seus costumes e tradições.O Brasil, por apresentar uma grande dimensão territorial, possui uma vasta diversidade cultural. Os colonizadores europeus, a população indígena e os escravos africanos foram os primeiros responsáveis pela disseminação cultural no Brasil. Em seguida, os imigrantes italianos, japoneses, alemães, árabes, entre outros, contribuíram para a diversidade cultural do Brasil. Aspectos como a culinária, danças, religião, são elementos que integram a cultura de um povo.

sábado, 19 de novembro de 2011

A diversidade cultural é uma fonte de dinamismo social e econômico que pode enriquecer a vida humana no Século xxi, suscitando a criatividade e fomentando a inovação. Reconhecemos e respeitamos a importância da diversidade na expressão lingüística e criadora.
As tecnologias da informação oferecem às pessoas perspectivas sem precedentes para criar e compartilhar conteúdos culturais e idéias, em escala mundial e a baixo custo. A experiência demonstra que a diversidade pode despertar a curiosidade, engendrar a iniciativa e aportar uma contribuição útil nas comunidades que buscam melhorar suas economias, em especial mediante a utilização dos meios extraordinários que a Sociedade da Informação põe à sua disposição.
Situando-se no plano ético, a Declaração Universal da Unesco num a Diversidade Cultural, adotada em 2 de novembro de 2001 , reconhece a diversidade cultural como patrimônio comum da humanidade. Assim, a luta para a proteção e a garantia das culturas ameaçadas transforma-se em dever de cidadania. Esta posição explica-se pelo fato de que a comunidade científica tomou consciência do risco da uniformização da cultura numa sociedade da informação mesmo que isso permita teoricamente a manifestação da diversidade cultural. Na verdade, as tecnologias da informação e da comunicação, longe de serem apenas ferramentas, modelam nossas formas de pensar e de criar. A cultura torna-se, por isso, habitada pela tecnologia, dialogando com ela, por vezes contendo-a, e deixando-se, frequentemente, elaborar por ela. Esta situação cria uma desigualdade e uma dependência da cultura voltada para a tecnologia e impede a manifestação da diversidade cultural tão necessária à sociedade do conhecimento . Numerosos observadores afirmam portanto que a tecnologia deixou na sombra uma boa parte da população, excluiu que continua a viver conforme os princípios da natureza, aquela que não acredita no Estado, mas no poder dos ancestrais, aquela que não acredita na ciência mas no saber tradicional. A diversidade cultural inscreve-se assim numa lógica que considera que existem outras maneiras de pensar, de existir, de trabalhar, que não seja a maneira moderna, centralizada no homem e na razão. Realmente, se a ciência e a tecnologia são facilmente comunicáveis, serà que todas as culturas estão prontas para aceitar o formalismo matemático que se encontra à base da construção das tecnologias e de sua utilização? No contexto do debate sobre a edificação da sociedade da informação, esta adaptação passa, bem entendido, pela diversificação dos conteúdos, ou seja, a coabitação dos conteúdos ditos clássicos e aqueles que se originam de culturas minoritárias, de saberes locais e autóctones . Mas como integrar as culturas e os saberes autóctones sem generalizá-los, nem particularizá-los? Como validá-los com a ajuda de critérios exógenos?
Qual será o impacto de uma rede informática mundial que permita a expressão aberta e a circulação rápida e a baixo custo de todos os tipos de documentos sobre as formas culturais? A construção das sociedades de informação inclusivas reabre o debate sobre a diversidade cultural ao renovar a percepção comum e a evolução desse termo de contornos mal definidos. Concentremo-nos no sentido dos dois termos diversidade e cultura.
A diversidade é percebida, com freqüência, como uma disparidade, uma variação, uma pluralidade, quer dizer, o contrário da uniformidade e da homogeneidade. Em seu sentido primeiro e literal, a diversidade cultural referia-se apenas e simplesmente, em conseqüência, à multiplicidade de culturas ou de identidades culturais. Mas, nos dias de hoje, esta visão está ultrapassada pois, para inúmeros especialistas, a diversidade não se define tanto por oposição à homogeneidade quanto pela oposição à disparidade. Ela é sinônimo de diálogo e de valores compartilhados.
Com efeito, o conceito de diversidade cultural, acompanhando o de biodiversidade, vai mais além naquilo que a multiplicidade de culturas contempla, em uma perspectiva sistêmica na qual cada cultura se desenvolve e evolui em contato com outras culturas. No que se refere à cultura, ela tem suas origens na palavra latina cultura que designava os cuidados nos campos e com os animais. A partir do século XVI, passa a significar a ação de cultivar, quer dizer formar, acepção da qual decorre o sentido que lhe damos nos dias de hoje, em outras palavras, o que forma e molda o espírito. A cultura assume então este conjunto de significados, de valores e de crenças que determina nossa forma de fazer e de estruturar os modos do pensamento.
Educar é semear com sabedoria e colher com paciência.

Educar é viajar no mundo do outro, sem nunca penetrar nele. É usar o que passamos para transformar no que somos.
Não será preferível corrigir, recuperar, e educar um ser humano que cortar-lhe a cabeça?
Cérebros brilhantes também podem produzir grandes sofrimentos. É preciso educar os corações.
A verdadeira deficiência é aquela que prende o ser humano por dentro e não por fora, pois até os incapacitados de andar podem ser livres para voar.

A vida é uma verdadeira roda gitante, tem momentos que estamos em baixa, mas logo em seguida subimos novamente... Advertência para aquelas pessoas que pensam sempre estar em alta!

Uma escola que não respeita a diversidade de seus funcionários, jamais respeitará a diferença de suas crianças.
                   Só se Cria na Diversidade.
Todos os pensamentos que renunciam à unidade exaltam a diversidade. E a diversidade é o local da arte. O único pensamento que liberta o espírito é aquele que o deixa só, certo dos seus limites e do seu fim próximo. Nenhuma doutrina o solicita. Ele espera o amadurecimento da obra e da vida. Separada dele, a primeira fará ouvir, uma vez mais, a voz levemente ensurdecida de uma alma para todo o sempre liberta da esperança. Ou nada fará ouvir, se o criador, cansado do seu jogo, pretende afastar-se. Tudo isso se equivale.